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CODER: Coder continua em divida com servidores e o Serv Saúde

15 de dezembro de 2016

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A Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), continua sem pagar as contas da empresa. Servidores da companhia estão preocupados com a falta de compromisso da atual gestão e explicam que a Coder ainda não fez o repasse ao Instituto de Saúde dos Servidores (Serv Saúde). A prefeitura comete apropriação indébita uma vez que os valores já foram descontados nos salários dos trabalhadores. O Instituto não poderá fechar o ano com dividas segundo orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

No dia 21 de novembro deste ano, a gestora do Serv Saúde, Jacilene Santos Silva,  o sindicato da categoria e uma comissão dos servidores , se reuniram na sede da Coder com o diretor Cristóvão Teixeira na tentativa de resolver o impasse. Porém o diretor da Companhia pediu um prazo de cinco dias que foi deferido com anuência de todos que estavam na reunião. Vencido o prazo  a Coder sinalizou resolver a situação junto ao Serv Saúde. Porém a diretora do Instituto cedeu mais um prazo para que a Companhia realizasse o pagamento da divida da empresa que estaria completando três parcelas em atraso. Caso a Coder não realizasse o pagamento a empresa teria seus títulos negativados e o cancelamento da negociação da divida que hoje é de aproximadamente de R$ 36mi. A dever pagar mensalmente R$ 200, mil.

A diretora do Serv Saúde,  fez um documento de confissão de divida e o diretor da empresa assinou assumindo o compromisso de fazer o repasse para o Serv Sáude, até amanhã sexta-feira (16), no valor de R$ 200, mil.  A parte  patronal  que hoje é de R$ 186mil, foi parcelado em 6 vezes, que deverá começar ser paga em janeiro. O acordo será publicado no Diário Oficial do Municipio, na edição desta quinta-feira(15).

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Divida FGTS 2,5 MI

Segundo os servidores da Coder o maior prejuízo agora é com relação ao depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Eles afirmam que empresa não faz o repasse desde o inicio do ano. Ainda de acordo com eles o montante desta divida é aproximadamente de  R$ 2,5 MI.

Servidores foram impossibilitados de fazer financiamento da casa própria  por falta de recursos na conta do FGTS. “ Fiz todo processo para financiar uma casa, mas  na hora de concluir a gerencia me informou que o meu FGTS não teria saldo para dar a entrada. Me informaram que a empresa não está depositando o FGTS dos servidores há muito tempo. Fiquei no prejuízo e agora?”, questionou o servidor que temendo represarias não foi identificado.

Sindicato

A direção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (SISPMUR), vai aguardar até a próxima semana caso a administração não resolva o impasse será realizada uma assembleia com e os servidores da Coder poderão encerrar o ano de braços cruzados.