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20 de março de 2014
Os trabalhadores do município de Rondonópolis , se reuniram na Câmara municipal, e , em assembleia reforçaram o indicativo de greve para o próximo mês.O auditório do legislativo ficou lotado, mais de 300 servidores participaram do encontro. A assembleia faz parte do cronograma dos três dias de paralisação nacional.
A insatisfação é notória na fala de cada servidor, eles agora pedem que o executivo faça a reposição salarial, paralelo aos Planos de Cargos Carreiras e Salários (PCCS). “O prefeito já está indo pro segundo ano, e até agora não fez o repasse de um por cento da nossa reposição. A alegação dele, é que está trabalhando o PCCS, mas nós queremos e temos direito a nossa reposição, independente do PCCS. Chega de enganar os servidores”, disse uma professora.
A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), vem tentando uma negociação com o prefeito há muito tempo, mas o executivo não atende os representantes dos servidores.
Os sindicalistas lembraram que hoje os servidores do estado que tem ensino médio, ganham o mesmo que um funcionário que tem o curso superior no município. O presidente do sispmur, Rubens Paulo, ressaltou que isso é uma desvalorização dos servidores públicos de Roo.
O prefeito alega falta de recursos e inchaço na folha salarial, mas esta semana o executivo abriu novo seletivo para contratar mais 169 servidores. Uma trabalhadora demonstrou toda insatisfação, e disse: “o prefeito fala em falta de dinheiro, mas semana passada chegaram sete mulheres na escola que trabalho, para fazerem o levantamento do patrimônio público. Nas gestões anteriores um funcionário da escola fazia este serviço sozinho. Até porque as mulheres não sabiam de nada foi necessário um funcionário acompanhá-las, e auxiliar. Seria muito mais pratico e mais barato que ele mesmo fizesse o cadastro dos pertences ao município. Isso é compromisso de campanha, cabos eleitorais”, disse a servidora.
Entre as reivindicações dos servidores está a reposição de 19% em quatro anos, realização de concurso público, pagamento de insalubridade etc.
O sindicato vai fazer outra assembleia até o fim deste mês, e a possibilidade de greve está se tornando real, devido ao posicionamento do executivo em não negociar com a categoria.