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Servidores são barrados no Congresso e deputados querem aprovar medidas impopulares

9 de agosto de 2016

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Representantes da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB-MT), Federação dos Sindicatos de servidores e Funcionários Públicos das Câmaras de Vereadores, Fundações, Autarquias e Prefeituras Municipais do Estado de Mato Grosso (FESSPMEMT), e sindicatos filiados a força sindical do Estado de Mato Grosso,  entre eles o SISPMUR, foram até Brasília Sindicalistas para tentar sensibilizar os parlamentares à não aprovarem a PL257/ que visa tirar uma  série de direitos dos trabalhadores. No  pacote de perdas está o congelamento dos salários, cortes na progressão de carreira, demissões de servidores públicos estaduais e federais,  não realização de concursos públicos; cortar gastos com indenizações dos servidores, aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%, o fim das licenças prêmio e dos quinquênios e ainda a demissão voluntária de servidores públicos.

Os servidores foram barrados de entrarem na casa do povo. Na época e campanha eleitoral eles (políticos), invadem a casa dos trabalhadores, tiram o sossego e ainda fazem maior algazarra na busca do voto. Quando o povo organizado vai de forma democrática cobrar algo, no Congresso Nacional, Senado ou até mesmo em algumas Câmaras Municipais o povo é barrado na entrada. Em alguns casos os políticos chamam a policia para tratar o povo no bico da botina e na base do cassetete. Cadê a democracia, só existe na hora que a casa do trabalhador é invadida!

 

PL /241 mulher aposentar somente após os 65 anos de idade

csb h 004Mas, as medidas impopulares não param por ai, o presidente em exercício Michel Temer também enviou para os parlamentares a PL/241 que mexe diretamente na aposentadoria dos trabalhadores. O Projeto que tem como objetivo aumentar a idade mínima para aposentadoria, onde mulher passa de 60 para 65 anos e homem de 65 para 70 anos .

Segundo o governo é necessário decretar medidas que possam cortar gastos da máquina pública. O que revolta os trabalhadores é que estas medidas não entram na série de benefícios que os deputados, senadores, Ministros e governos recebem.

Atualmente o salário base de um deputado federal é de R$ 33.763, agora vem os benefícios que aumentam este montante em mais quatro vezes, auxílio-moradia de R$ 4.253 ou apartamento de graça para morar, verba de R$ 92 mil para contratar até 25 funcionários, de R$ 30.416,80 a R$ 45.240,67 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório, divulgação do mandato, entre outras despesas. Dois salários no primeiro e no último mês da legislatura como ajuda de custo, ressarcimento de gastos com médicos. Esses são os principais benefícios de um deputado federal brasileiro, que somam R$ 168,6 mil por mês. Juntos, os 513 custam, em média, R$ 86 milhões ao contribuinte todo mês. Ou R$ 1 bilhão por ano. Os dados são de levantamento do Congresso em Foco com base nos valores atualizados dos benefícios dos parlamentares na Câmara .Portanto para diminuir os gastos dos cofre públicos uma medida inteligente seria diminuir essas vantagens. Onde família vai consumir em média de 30a 45 mil csb h 003R$ por mês com alimentação? Mas com o dinheiro do povo os nossos parlamentares gastam  sem se preocuparem, enquanto milhares de trabalhadores vivem abaixo da linha da miséria. Vamos dar um basta nessas mordomias e assegurar o mínimo de dignidade para os trabalhadores deste imenso Brasil.

Mato Grosso  está presente nos manifesto contra as PLs/257 e 241. Os servidores de Rondonópolis estão sendo representados pelo SISPMUR, a presidente Geane Lina Teles, temendo que essas leis sejam aprovadas também foi para Brasília levar a indignação dos servidores rondonopolitanos. Juntos somos mais fortes.