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SEM ACORDO: PCCS da educação em Varzea Grande não será votado este ano

13 de dezembro de 2013

O Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), dos profissionais da rede municipal de ensino de Várzea Grande não será votado neste ano. O motivo é devido ao impasse entre o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep) e a Prefeitura de VG. A categoria reclama que o PCCS foi mal elaborado, traz vícios antigos e exige que o Plano seja refeito.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Waldir Bento (PMDB), a votação deverá ficar para o ano que vem, tendo em vista que a Casa entra em recesso a partir do dia 21 de dezembro. A última sessão no Legislativo será realizada na quarta-feira que vem, dia 18, data que o presidente acredita que não terá sido solucionado o problema.

De um lado, o Sintep diz que o Paço Couto Magalhães não cumpriu com o acordo combinado, em novembro, que resultou no fim da greve da categoria. A classe alega que ao invés de conter avanços, o PCCS traz prejuízos. Os profissionais da educação exigem que seja refeito e não aceitam que o Plano entre em votação da forma que está.

Em nota, o presidente do Sindicato, Gilmar Soares disparou que há uma possível manobra, tendo em vista que a Prefeitura deveria ter encaminhado o Plano primeiro ao Sintep para devida avaliação e também a demora para encaminhar o PCCS a Câmara, que deveria ter sido entregue em novembro e só foi chegar a Casa de Leis, no dia 04 de dezembro.

“Vendo o texto, é possível entender porque o secretário Jonas da Silva não busca o diálogo com a categoria: ranços do tempo da gestão Murilo Domingos e da gestão Tião da Zaeli estão intactas na mensagem assinada pelo Prefeito Wallace Guimarães (PMDB). O que é reivindicado pela categoria está sendo desprezada, como a jornada de 30 horas. O projeto está mantendo jornada de 25 horas para professor e a aberração constitucional de manter jornada de 50 horas”, disparou.

Waldir destacou que emendas poderão ser feitas no Plano e garantir o a exigência dos profissionais, porém, ele ponderou que para isso, devem ser realizadas discussões com a Prefeitura, para estudar o impacto financeiro. Ele destacou que esta é uma situação delicada, tendo em vista que há algumas reivindicações da categoria que a Prefeitura não concorda.(Fonte: GD)