Você está em: Home / Noticias / Gazetamt publica reportagem com interesses do executivo, e deixa servidores como mentirosos
29 de janeiro de 2014
Os números apresentados na reportagem não mostram a realidade dos gastos públicos, hoje no Município de Rondonópolis. A reportagem tenta responsabilizar os servidores efetivos, expondo a categoria para a sociedade rondonopolitana, com salários irreal. Fizeram as contas como se todo servidor efetivo ganhasse super bem, tivesse um dos melhores salários do País, esqueceram de dividir os valores com o tempo de serviço , experiência e qualificações.
Veja abaixo a referida reportagem na integra
materia_gazetamt Servidor concursado ganha mais que o dobro que os contratados na Prefeitura de Rondonópolis.
Outra Opção pra você ler a reportagem
Jornalista: EDUARDO RAMOS
Um servidor público efetivo (concursado) da Prefeitura de Rondonópolis custa para os contribuintes mais que o dobro dos servidores que são contratados temporariamente. Enquanto os contratados recebem em média R$ 1.578,83 por mês, os efetivos têm um salário mensal médio de R$ 3.544,10. Os números estão em um estudo elaborado pela Secretaria Municipal de Administração, responsável pelo processo de reestruturação iniciado nesta semana por determinação do prefeito Percival Muniz (PPS).
O estudo mostra que a Prefeitura de Rondonópolis tem hoje 6.018 servidores (veja quadro abaixo). Desse total 36,16% são contratados temporariamente (em geral via processos seletivos simples) e 33,83% são funcionários efetivos. Mesmo em número menor, os efetivos abocanham mais da metade de todos os recursos destinados à folha de pagamento.
Os comissionados – categoria que inclui os cargos de livre nomeação ou ‘de confiança’, e também os profissionais das equipes dos PSFs , – somam 17,86% e têm salário médio de R$ 2.405,75. O quadro funcional conta ainda com 6,3% de estagiários (salários de R$ 763), cinco por cento de trabalhadores regidos pela CLT (média salarial de R$ 1.539,60) e menos de um por cento de trabalhadores que ganharam a estabilidade por decisões judiciais (média salarial de R$ 4.645,11).
Na opinião do secretário de Administração Carlos Vanzeli, os números ajudam a melhorar a compreensão sobre a realidade financeira da Prefeitura e reforçam a necessidade de adequação das normas que regem a carreira e a remuneração dos servidores.
“Há tantas distorções que se tivéssemos feito o concurso público com base no antigo PCCS é bem provável que a Prefeitura já estaria falida, sem condições sequer de pagar os servidores”, disse Vanzeli, lembrando que os novos PCCS estão em fase final de discussão.
“Assim que tivermos os projetos definidos e aprovados pela Câmara Municipal, poderemos realizar o concurso de modo a reduzir o percentual de contratações temporárias, sem prejudicar os servidores e nem a sociedade”, avalia.