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28 de março de 2016
Servidores no Auditório acompanhando a votação dos VETOS
Dos 42 VETOS anunciados pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Manoel Lourisvaldo de Oliveira (Fulô), 16 foram mantidos.
Entre as emendas vetadas, está uma que permitiria a alteração da tabela dos quase 600 servidores de Apoio Instrumental da categoria I para II. Os parlamentares também mantiveram o veto às elevações de classes. A categoria dos Auxiliares de Serviços Diversos (ASD), mais uma vez foram prejudicados, os vigilantes terão direito a periculosidade. Os procuradores do município e o grupo de fiscalização também não foram contemplados com o novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).
Os servidores deixaram o auditório da Câmara com uma sensação de derrota. Mas, o sindicato, não vai se acomodar, o presidente Rubens Paulo, agora terá uma pauta menor para trabalhar e buscar o reconhecimento de todos os servidores deste município.
“Não concordamos com a apreciação que mantiveram os VETOS, eles exploraram o famigerado impacto financeiro, que não corresponde com a realidade. Vamos continuar nossa luta para que todos servidores sejam valorizados. Não podemos ignorar que houve avanços, mas, ainda não atende a todos e o nosso objetivo enquanto sindicalistas é atender a todas as categorias”, declarou Rubens Paulo.
Vereadores durante votação dos VETOS
Um dia antes dos VETOS irem ao plenário para apreciação, durante a fala na tribuna livre o presidente Fulô, disse que a Câmara não votaria de acordo com os VETOS, e que se fosse necessário derrubariam todos os VETOS do Prefeito. Mas, na hora de decidir prevaleceu a vontade do Executivo e algumas categorias foram prejudicadas. O resultado da sessão extraordinária que apreciou os VETOS, deixou entre “linhas” que o Executivo ainda tem muita força dentro do parlamento municipal. As justificativas em cima dos possíveis impactos não procedem uma vez que o próprio Fulô, havia afirmado durante sua fala na tribuna que não ultrapassaria a faixa de R$ 700,00 mil reais.
Rubens Paulo, reforça que a luta em prol dos servidores continuará agora com muito mais folego. “Vamos nos unir e agora teremos uma pauta menor e trabalharemos com exclusividade. Todos devem ser respeitados e valorizados, esse é o nosso papel, enquanto sindicalista jamais fugiremos a luta”, finalizou.