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Rede elétrica da prefeitura pega fogo, provoca medo e causa prejuízos

24 de abril de 2014

Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local e constatou que o incêndio não foi de grandes proporções – Foto: Ronaldo Teixeira / AGORA MT

Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local e constatou que o incêndio não foi de grandes proporções – Foto: Ronaldo Teixeira / AGORA MT

 

Esta foi a segunda vez que a rede elétrica da prefeitura de Rondópolis pega fogo. A primeira foi em fevereiro deste ano. O problema, segundo, alguns funcionários do Paço está na sobre carga de energia.

O fogo que tomou conta da rede elétrica hoje (24), foi devido a mudança no sistema. Desde o mês de fevereiro a eletricidade estava ligada a um gerador que é conectado a um estabilizador. Desta forma os equipamentos faziam a distribuição correta para o consumo interno.

Mas o gerente do departamento de tecnologia da informação José Jander, resolveu desligar o gerador e ligar todo consumo diretamente na rede da Cemat. A alteração foi realizada hoje (quinta-feira 24), antes dos funcionários chegarem ao Paço. José Jander não é técnico na área, ele estuda direito. Alguns funcionários do Paço informaram que a  falta de conhecimento e a arrogância do gerente, acabou em prejuízos financeiros, vários computadores queimaram com a sobre carga e por pouco pessoas não saíram machucadas do meio da fumaça que tomou conta da área interna.

Denuncia

Funcionários que trabalham no Paço, disseram que  o prédio não tem uma saída de emergência, e os poucos extintores que existem estão vencidos. Não possui o  Habite-se (Um documento que comprova que o empreendimento foi construído seguindo-se as exigências (legislação local, especialmente o Código de Obras do município). Funcionários estão preocupados com a falta de estrutura existente no prédio, “Palácio da Cidadania”, que foi construído pelo atual prefeito no inicio dos anos 2000.

Medo

Eles ainda afirmaram que, o pior foi a correria de pessoas tentando sair da fumaça que tomou conta das salas. “ Se fosse no período da tarde a situação poderia ter ficado muito mais grave. As portas de saída não tem suporte para passar grande número de pessoas, isso é uma complicação que nos causa medo”,disse uma funcionária.

Reforço na cobrança

Por considerar  que o prédio oferece risco a vida de quem trabalha no local, o sindicato vai cobrar a regularização do prédio por parte do Executivo. O sispmur vai cobrar desde a documentação dos Bombeiros,  responsável pela parte de incêndio, documentação como Habit-se entre outros. O sindicato acredita que o poder público deve ser exemplo, se o caso fosse na iniciativa teria punições. O sispmur não será  conivente com esta falta de responsabilidade da administração. “Estamos falando de vidas, isso não tem preço, se for o caso acionaremos o Ministério Público, para cobrar a regularização do prédio da prefeitura. Não vamos esperar acontecer uma tragédia para cobrar dos responsáveis”, disse a diretoria do sindicato.

Solução

O vice-prefeito Rogério Salles se reuniu com o secretário Valdecir Feltrin e cobrou uma solução definitiva para o problema. De acordo com alguns funcionários a administração terá muito trabalho para colocar a casa em ordem, começando pela documentação necessária que o prédio não tem.