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6 de janeiro de 2015
Os trabalhadores da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), vão cruzar os braços na próxima quinta-feira (08), o movimento é para chamar a atenção dos gestores da Coder, que neste final de ano fizeram cortes nos salários dos servidores da Companhia. A redução tirou a alegria do Natal e do Ano Novo dos trabalhadores, que tiveram reduções significativas em seus pagamentos.
Os cortes foram referentes ao anuenio, insalubridade e periculosidade, entre outros assuntos. O anuenio foi retirado da folha desde o mês de maio de 2014.
Na manhã desta terça-feira (06), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), realizou assembleia geral com os servidores da Coder, a reunião aconteceu no pátio da empresa.
A pauta das discussões foram os cortes que afetou a vida de todos trabalhadores. Sérgio Luiz Teixeira Gomes, diretor da Companhia, compareceu à assembleia e tentou intimidar os servidores, solicitando o direito de usar o microfone e restringindo o mesmo dos servidores. Porém, o presidente do Sispmur Rubens Paulo, disse ao diretor que todos os servidores teriam direito a fala. Sérgio não concordou e saiu da assembleia sob vaia dos servidores.
A assembleia foi interrompida e uma comissão de servidores juntamente com o Sindicato foram até os diretores da Coder, para tentar uma negociação. Mas, a direção da Companhia, questionou a legalidade do acordo coletivo 47.2011, onde ficou pactuado que a Insalubridade e a periculosidade, deve ser paga sobre o salário base. O diretor financeiro Amilton Lobo Rezende, disse que os benefícios deveriam ser pagos sobre o salário mínimo, mas o acordo 47.2011 ressalta que é sobre o salário base. O acordo citado foi formalizado em 28 de setembro de 2011, participaram do texto do mesmo, Coder,Prefeitura e Sindicato com a participação dos Ministério Público do Trabalho.
Ao final das discussões o Sispmur voltou à se reunir com todos os servidores e ficou definido, o prazo para a direção da Coder é até a próxima quinta-feira dia 08, data da paralisação.
Caso os diretores não revejam as decisões os trabalhadores deverão entrar em greve por tempo indeterminado.