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4 de agosto de 2014
Vicente Celestino de França-Presidente da Associação Nacional dos Pós-Graduados em Instituições Estrangeiras de Ensino Superior
Associação Brasileira de Pós-Graduados no Mercosul, realizou na Escola Sagrado Coração de Jesus, o 1º Simpósio Internacional de Educação. O tema Mobilidade Acadêmica no Mercosul.O objetivo do encontro é discutir e buscar soluções para destravar a burocracia existente em nosso país. O Dr. e professor Vicente Celestino de França, explicou que o brasileiro tem o direito de estudar em qualquer universidade do mundo, e que no Brasil o número de vagas são muito limitadas. Devido a necessidade de expandir o numero de mestres e doutores,Vicente esclarece que hoje é muito mais fácil um estrangeiro revalidar o diploma no território brasileiro, do que um brasileiro ter o reconhecimento, isso é um contraditório que prejudica e muito a carreira de bons profissionais.
Diretores do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (SISPMUR), Rubens Paulo e Ilson Galdino, participaram do evento. O presidente Rubens Paulo, não concorda com as vedações de diplomas de mestres e doutores que foram feitos em outros países. “O que não pode aceitar é a desvalorização dos nossos profissionais.Os professores gastam dinheiro e tempo estudando no exterior e quando concluem o curso não tem o reconhecimento. Isso não pode continuar assim” declarou Rubens Paulo.
Diretores do SISPMUR, Rubens Paulo e Ilson Galdino
Ilson Galdino diretor Jurídico do Sispmur, assegura que falta vontade e política que atenda os interesses daqueles que postulam fazer um mestrado ou doutorado. “Os cursos oferecidos no Mercosul, tem qualidade e política que atende os interessados, ao contrario do Brasil”, disse Galdino.qualidade esta que é confirmada pelo Presidente da Associação Nacional dos Pós-Graduados em Instituições Estrangeiras de Ensino Superior, Vicente Celestino de França. “ Falam em pirataria de diplomas, mas isso existe em todos os lugares, aqui no nosso país também tem faculdades que trabalham a industria dos diplomas, porem temos faculdade sérias,o que diferencia o exterior é disponibilidade de vagas ao contrario aqui temos em média 10 vagas por curso, isso é insuficiente para atender a demanda”, explica Vicente Celestino.