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PCCS: Docentes da Educação Especial temem perdas salariais

27 de junho de 2014

Na manhã desta sexta-feira (27), professores que trabalham com alunos especiais da rede municipal, se reuniram com sindicalistas e o Líder do Prefeito na Câmara, O vereador Aristóteles Cadidé, estes profissionais querem assegurar no novo Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS), o pagamento de 10% sobre o salário base da categoria. Atualmente este percentual é pago como gratificação. E a proposta do novo PCCS é acabar com as gratificações e “produtividades” em todos os setores da administração pública.

Os docentes que são qualificados para trabalharem com crianças especiais, buscam a incorporação destes 10% ao salário. A categoria não está pleiteando a garantia somente do grupo atual que são 18 professores no quadro do município e sim de todos profissionais que atuarem na área.

Uma das preocupações será a falta de profissionais preparados para trabalharem com estas crianças, onde cada uma, tem uma especificidade diferente e exige do profissional técnica e muita habilidade, para atender toda clientela com satisfação. “ Para atender essas crianças especiais, não basta simplesmente ter conhecimento na área, é necessário gostar do trabalho, e nós gostamos de estar atendendo estas crianças”, disse uma professora.

Jacilene Santos Silva, explicou que no passado o município foi obrigado a contratar professores, de Cuiabá para trabalharem com a educação especial. Portanto se o novo PCCS não garantir nenhum atrativo, o município poderá ficar sem profissionais nesta área.

O vereador Aristóteles Cadidé, participou da reunião com as professoras e o sindicato. O vereador levou as propostas das educadoras e se comprometeu em elaborar um texto assegurando os 10% para esta categoria. “Sabemos que o objetivo do PCCS é acabar com as gratificações e produtividades, mas temos que analisar todos os casos. E não vejo dificuldades e deixarmos isso assegurado ao novo PCCS. Agora precisamos saber se esta garantia será somente para os atuais, ou será para a categoria, fazendo algumas ressalvas, onde terá o direito somente quem trabalhar com crianças especiais. Não podemos deixar brechas para, tem que ser especifico e direcionado”, afirmou Cadidé.

Após a formatação do novo texto o vereador vai se reunir com o prefeito e a secretária de Educação Ana Carla Muniz. Mas, Cadidé acredita que não terá impasse para aprovar a reivindicação dos professores da educação especial.